Correr atrás das estrelas

sábado, 8 de outubro de 2011
"É preciso perder o teto para ganhar as estrelas".

Foi com essa frase que despedi-me ontem da empresa que eu fazia parte há quatro anos. Recebi a notícia sentindo um misto de sentimentos e emoção - raiva, tristeza, alívio. Era algo que eu sentia que aconteceria mais cedo ou mais tarde, algo inevitável que por um lado acho que até demorou para acontecer. A justificativa que me deram foi corte de gastos e funcionários.
Ao mesmo tempo que sinto que esse era o momento certo, que eu não fazia mais parte daquilo, também não há como sentir tristeza e uma apunhalada. Vou sentir falta dos amigos conquistados e de toda a rotina. Sinto-me como se tivesse terminado um relacionamento, um namoro, como se tivesse perdido uma paixão.
Mas, nada é para sempre, tudo tem um fim e esse foi o fim da minha era lá. Como eu disse no e-mail de despedida, esse é o momento de resgatar velhos sonhos, correr atrás das estrelas. Preciso viver fazendo o que verdadeiramente mexe e move a minha alma. E isso não era aquilo.

"Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Aí vamos nós na calda de um cometa.

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